Isso da troca de olhares, do espasmo, do suor das mãos, do cheiro que fica, dos sorrisos tímidos, das confissões primeiras, da dificuldade de encontrar defeitos, das pernas inquietas, das esperas, das madrugadas, dos abraços quase agressivos, dos beijos quase carnívoros.
Isso das faces que se coram, do pensar pra falar, do sonhar quando ausente, da descoberta.
Isso do querer estar sempre mais perto, do curto espaço entre a despedida e a saudade.
Isso da troca de pedaços de vida, da dúvida, do medo, da ilusão.
Isso do segredo, dos dedos e nucas, do hálito, do amanhecer na partida.
Isso das músicas, das cores, do enlace, da ansiedade que presume desconforto.
Isso da compatibilidade, do inevitável, do jogo, da dose.
Isso do teu eu, do meu nosso.
5 comentários:
muito bem descrita toda essa delícia.
Bonito isso.
Que lindo...
Olá Débora! Descobri este blog por acaso! Sou de Portugal e gosto muito de pesquisar blogs. Amei tudo o que li aqui, a tua escrita é linda, inspiradora, transporta-nos para outros lugares!
Pena não escreveres mais...
Os meus Parabéns e faz-me um favor...escreve, publica o que escreves.
Obrigada.
Ana Sofia,
Que bom saber que alguém de lá do outro lado do oceano leu o que escrevi e gostou.
Já estive em Portugal duas vezes, amo essa terra!
Pode deixar que vou tentar ser mais assídua aqui nos posts.
Abraços
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