17 de fevereiro de 2011

Lembro bem que era tarde de um domingo nublado e que tinha uma brisa bem gelada (pelo menos pra mim que não estou acostumada aos ares europeus).

Aliás, eu acho estranho que uma história dessas aconteça em um domingo nublado, você não acha? É que não combina. Mas foi assim.
Tua bicicleta, teu casaco com capuz e o sorriso acanhado mais bonito que eu já vi.
Vou te contar uma coisa mas promete não ficar bravo?
Muitas vezes quando você falava comigo eu não escutava uma palavra do que você dizia.
Toda a minha atenção e meus sentidos estavam nos teus olhos de um castanho infinito, e no meu coração, que não parava de disparar.
A noite que você me carregou pra casa. Fui o caminho inteiro de olho fechado, com a cabeça encostada no teu ombro e sentindo o cheiro do teu cachecol de lã.
O beijo? Não sei, prefiro não falar dessa parte, acho que ficaria clichê demais. Mas foi daquele jeito de filme que a gente suspira no final.
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Eu tenho uma mania esquisita, de sempre perguntar a mim mesma “com quem e onde eu gostaria de estar agora?”.  O lugar eu vario bastante mas a pessoa, (engraçado)... é invariavelmente você.