27 de maio de 2010

Era o abraço desajeitado do reencontro. Era abrir a porta do carro. Era o jantar com vinho italiano. Era colocar a conversa em dia. Era perguntar da família. Era reparar que o cabelo mudou. Era rever qualidades. Era rir das lembranças esquecidas. Era um nhoque com molho bolonhesa. Era ser elogiada. Era procurar outro lugar pra ir. Era parar num bar grã fino. Era beber a última taça do dia. Era o beijo esperado. Era não pagar a conta. Era sair dali e ir pra outro lugar. Era a camiseta emprestada. Era o cheiro que não muda. Era a malícia. Era o quarto. Era um frisson. Era o conhecido desconhecido. Era o descompromisso. Era a ousadia nova. Era o escovar os dentes. Era o adormecer. Era o celular que não foi desligado. Era o silêncio. Era sair na ponta do pé. Era a ligação em seguida.
Não era amor. Era melhor.