Sonhei que estava na rua de noite. Não tinha gente, não tinha bicho, carro, vento, luz, voz, não tinha nada.
Estava só, caminhava pé ante pé e me deixava levar. O tempo já não corria e eu não sabia mais se o hoje viraria amanhã.
O nada bastava, sentia a ausência de tudo e perdi a noção do que era existir. Somente caminhava pela rua vazia.
Pena que acordei ; e tive de começar a pensar no que falar, no que ouvir, no que fazer.
E voltei então ao estado obrigatório que sempre me encontro.
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